domingo, 14 de agosto de 2011
Outra vez Ele...
Outra vez a paixão e seu vício...
outra vez e eu nem sei bem qual foi a última...
Outra vez que o coração acelera furioso e caótico
em ambição, sem rumo, sem prosa definida.
E eu havia prometido me desocupar de amores...
Jurei não dar a mim mesmo ilusões indiferentes e frias...
Agora, mais uma vez, Ele bate à porta e eu, incauta, abro
sem pensar, sem estar preparada.
Sem armas letais contra Ele.
Ah, e eu que nunca soube
nunca percebia entre olhares
que o Mal de Amor é uma tormenta sinuosa.
E, agora, eu faço D'ele, novamente, meu enredo principal...
Caminhando, sorrateira e vorazmente, pr'um outro triste final.
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