quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Não!


Não! Sozinha, outra vez, não!
Justo quando o relógio marca 6:22;
a hora de amanhecer silenciosamente entre a vastidão que me espera.
a glória do momento; silêncio eterno, e corta minh'alma o grito dos feirantes.
que grande e sonoro ódio mortal devora-me o espírito exausto!
que imenso vazio é encontrar-me nua sem teu corpo para cobrir-me inteira.
quadras e quadras distantes...
uma vida para ser gasta. noites de lágrimas. noites e madrugadas.
ouça-me, agora, que eu falo branda: quero deitar-me ao teu lado e morrer de AMOR.
por anos e anos!
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Não, sozinha, outra noite, não!

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